sexta-feira, 14 de agosto de 2009

SE AS LETRAS BASTASSEM

Se as letras bastassem, não veríamos as principais nações alfabetizadas patrocinando o ódio e a destruição atrasvés das guerras.
Se as letras bastassem, não teríamos as religiões detidas no culto extemo e nem a ciência muitas vezes em corrida desenfreada para descobrir novas armas, entregue a inteligência sen senso moral.
Se as letras bastassem, os índices de suicídio, cada vez mais alarmantes, indentificando grave desequilibrio moral do individuo, não estariam alastrando-se entre as classes sociais privegiliadas pela cultura.
Se as letras bastassem, não estaríamos, na atualidade, frente à crescente indústria do aborto nos lares que a instrução e o conforto se fazem presentes, e ainda com a concordância de muitas autoridades.
Se as letras bastassem...
Na verdade, não basta ensinar apenas dando o aprendizado do fazer.
Que importa sabermos fazer se esse saber é egoísta e não promove o bem para todos?
As nações podem ser enriquecer, entretanto, se o povo ignora como utilizar melhor essa riqueza para se engrandecer na legítima fraternidade que deve reger a vida, o orgulho de que tanto se vangloria levará esse mesmo povo ao desequilibrio social, à miséria e ao desrespeito dos direitos dos autros, gerando desespero.
Podemos desfilar na vida ostentando diplomoas e títulos, nas mais variadas profissões , mas, nenhum currículo pode representar o caráter individual, e se esse caráter é corrompido, sem base em valores morais profundos e elevados, encontraremos com o tempo a própria ruína, e as vantagens particulares adquiridas se perderão.
A escola que ilustra o conhecimento, estimula o raciocínio, é importante, entretanto, se faz incompleta por não fornecer a orientação moral e a sensibilização dos sentimentos.
Não basta conhecer. É preciso compreender.
Se as letras bastassem, os alfabetizados do há muito tempo teriam implantado na Terra todos so valores de felicidade que tanto desejamos e procuramos.
Se as letras bastassem, não teríamos tantos problemas sociais e morais na família na sociedade e nas salas de aula da escola.
Marcus De Mario
Diretor e Educador do IBEM